Ninguém Mais

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Dando poesia a loucura
Que toma minhas noites,
Os contornos de minh´alma e
Os anseios de minha pele.

A perturbação que me assola
Também dá forma,
As minhas palavras esquecidas
Em boas noites libertinas e solitárias.

Os desejos de minha carne
Fazem-me pensar que nada há mais.
Os amores de decênios são
Resumidos a eternidade de um beijo qualquer.

Vivemos dentro de nós tentando libertar
Uma caça que insiste em crescer
E nos dá a lição que já cansados de saber
Nos faz pensar:

Ninguém mais se prende a nada,
Não deve haver algo errado,
Ninguém repreende nada e
Todos os pecados foram perdoados.

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