Comumente Chamada de Loucura

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Sou um traço perdido nas tramelas
Das janelas rústicas da vida,
Passageiro sem rumo de pensamentos maliciosos,
Eu sou só a pessoa do último banco,
Congratulada com a noite que aparece.

Sou o último sopro do dia
Entrelaçada com vestígios de felicidades reservadas
Com profundas escritas registradas em mente
Vítima da vida, ou não.

Eu nem sei bem ditar tudo isso
Pois sou um enigma a ser entendido por mim mesma
Mas a noite está chegando e me pego a ouvir
O ronco poluído dos carros e as rodas de ciranda
Essa é a perfeita ironia dos obrigados a ser
E da inocência sem e por querer.

Eu sou algum ponto perdido,
Comumente chamada de loucura.

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