Saga n° 1 ou Endereço do Elo Perdido

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Antes de mais alguma coisa, o elo perdido continuará perdido no final desse texto, portanto sinto muito se é esse o objetivo com a qual o lê. Estou procurando o endereço desse e segue os fatos:

Caminhando por entre estrelas promíscuas
(Promíscuas pois quando perguntei
Sobre sua origem e vida obtive
Um silêncio acolhedor de mais dúvidas).

Talvez seja isso a parte profunda do ato de ser
(Talvez seja antipatia por natureza,
Ou simplesmente um momento mágico
de ter apenas uma companhia: a sua própria).

Não sei mais, tenho duas teses para a indagação do eu.
(Prefiro abandoná-las antes que meu senso
Ou a falta dele me tome por completa e intuitivamente,
Relatando fatos preciosos ou descartáveis).

Caminhando por entre cacos e sem cicatrizes
(Consiste no ato de ser forte na madrugada só,
Antes que a explicação se perca
Em um regime de aspereza, na luz acesa que nada clareia).

Devo dizer que tudo isso se trata de noção,
(De quem se é, de quem não consegue entender o que se é.
Falo da introspecção máxima do natural
Esqueça o mundo e perceba: tudo está em alguma parte de você)

A teoria abordada sobre a busca do eu chegou as primeiras conclusões:
- O silêncio pode ser proposital mas, também pode assumir o papel de pensamento profundo e distração.
- É, sempre necessário viver consigo mesmo, por alguns instantes é imprescindível a solidão.
- A conclusão é a dúvida.
- É preciso de calma para enxergar a força que está em você, é possível colocar o mundo na palma da mão, não que ele seja pequeno mas é evidente que você o carrega nas costas (não falo da idéia de fardo. O mundo não é um fardo, o mundo é o que você o torna intimamente).
Tudo está em você.