Soneto – Primeiro Ato Descoberto

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Lembro-me de ti! Nossos braços enlaçados
Invadiu-nos um barulho silente
Uma chama eloqüente
Meu peito não mais isolado.

Peito agora esbroado
E, caminho calmamente
Pensando no que fiz de indecente
Para não mais cometer esse doce pecado.

Continuo buscando o insensato
Lembrando-me do calor do teu abraço
O que fizemos no nosso primeiro ato.

Gentil é meu pranto sozinho
Rompeu-se mesmo sendo duro como aço
Em mim cravado está o teu carinho.

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