Flores Desperdiçadas

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A direção dos teus olhos
Apontava para os meus
Querendo reviver
Um pouco antes daquele quente adeus.
Pedias em silêncio para voltar
A escrever nossos nomes em árvores
E, a plantar.

Para que tantas palavras desperdiçadas?
Por que não ousa se calar?
Para que tantas flores murchas?
Pare de as desperdiçar,
Não vão vingar.

Nunca havia desemaranhado
Seu mar de mistérios tolos
Caminhava corrigindo seus erros,
Andava com seus amigos
Pensando ser venturoso,
Olhei as flores que nunca havia ganho
Nunca fiz tanta questão,
Nenhum poema escrito do fundo do coração.

Para que tantas mentiras?
Se nem a um cego de amor convencia.
A sua verdade disfarçada não me deixou calar,
Um dia descobri
Que vivo bem melhor sem teu olhar.

Chega de flores murchas ao pé do altar,
Não desperdice-as!
Chega dessa tentativa frustrada,
Não desperdice palavras,
Não me faz falta,
Não quero contigo me casar.

Um comentário:

Keidy Lee disse...

POESIA COMENTADA

Aiai, essa é uma das minhas favoritas...

Estou amando escrever Século XXV - é diferente (Estou feliz e me sentindo mais forte, experiente), passo isso na poesia.