O Moço da Esquina

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Eram seis e meia da manhã, ele estava se aprontando para o trabalho quando de repente escutou lá de fora algo que lhe chamou atenção. Ainda não dedilhou aquelas palavras como deveria e até como desejaria, mas algo em seu mundo parou e andou rapidamente, ele tentara acompanhar, mas de nada adiantava seu sentimento de perda e ganho. Trabalhou introspecto querendo ainda ter o pouco de nada ter. Queria ter o dom, a beleza que jurava estar na casa do vizinho. Ele queria mudar até o dia em que percebeu que não se entenderia de forma alguma. E continuou a viver com o peso silente de existir. Ainda não me contou o que aconteceu, ainda não sei o que havia escutado. Mas ele queria mudar o mundo e de tanto tentar acabou sendo modificado pelo mundo, mas não sobreviveu a tal e voltou a fazer do desentendimento seu fiel companheiro.

3 comentários:

Lucas Xavier disse...

Keidy, escreva o que vou lhe dizer... "a sociedade ainda verá o valor das palavras".

;D

na verdade não me considero um poeta... me considero um amante das palavras e um filósofo da vida.

Sucesso !

Grande beijo!

http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=12464662422671578536

Raquel M. Linhares disse...

Oiii..
Obrigada por passar no meu blog. Ando um pouco sem tempo (faculdade e etc) mas vou ler melhor o seu esse fim de semana e passo a comentar mais!
Beijoss

Lucas Xavier disse...

" Se a sociedade utilizasse as palavras como armas, teriamos uma guerra de sabedoria, e não haveria feridos nesta guerra, restariam somente os sábios e os mesmos lutariam por uma sociedade melhor".


Lucas Roberto