Domingo de Manhã

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Ela se banhava inocentemente e não previa o que estava por vi, sua nudez deslumbrara sua alma,
Entregava-se ao que só ela entendia. E fazia dos versos uma questão a ser resolvida.
Em um belo domingo de sol viajou até o mar, deixou em casa sua mente e seus pensamentos doentes.
Libertava-se a cada pingo de água, era como se o sal de alguma forma limpasse a menina corrompida inocentemente.
Ela saiu ainda cedo, postou suas pernas cansadas em uma cadeira e respirava livre em outra, passando em seu corpo o óleo das amêndoas que brotaram.
Da janela olhava o mundo estático que apenas fazia sentido no domingo de manhã.
O mundo não a via, ela era apenas a menina que fazia do silêncio sua tristeza.

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