A Procura Clandestina

  • 2
Enxergo lentamente o coração
No fundo dos teus olhos que imploram perdão,
Ressalto minha embriaguez,
E caio novamente em tentação.
Desço minha mão que acaricia,
Impede-me de dormir por vários dias.

O barco afundou, com ele fui
Arrastado pela fúria da não sensação
Minha alma se alardeou em pensamentos,
A procura clandestina se perdeu.

Nada há em mim
Somos apenas uma declaração acabada,
Levada pelo vento,
Somos a incerteza de um momento futurista,
O trago profundo do agora insensato,
Talvez seja mesmo nosso último ato:
- O desejo profundo de enterrar a razão.
Ou não.

2 comentários:

Anônimo disse...

Procuramos sempre a razão e, quando a encontramos, lutamos pra que a emoção não a vença...
Assim caminha a humanidade.
Nem preciso dizer que adorei o post, né?
Bjo.

Madamefala disse...

Somos uma declaração inacabada...perfeito, tão perfeito que fico sem ter o que falar!