O segredo, o ódio da paixão inacabada,
Faz-se de forte, mas no quarto em lágrimas desaba.
Ele já não sabe mais escrever a sua sina,
E em teus olhos brota o corpo penetrante.
Que em fogo ardente faz gelar os teus conselhos,
Calou a boca, o coração e a cabeça,
Por covardia ou por falta de coragem,
Não foi fiel quando trovou o que enseja.
Largue o mundo e ponha as cartas sobre a mesa.
Abra a boca, o coração e a cabeça.
Lave o rosto e dê dois passos indesejados,
Que intemporal idade não saber o que dizer,
Mas não é condenável não ter como fazer.
Dê a glória aos que pelo menos tentam,
Muitos acabaram e morreram por morrer.
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2 comentários:
Ei, amiga!
Saudade dos seus posts, viu?
Adorei esse, em particular.
E obrigada pela sua visita.
Bjo.
'e morreram por morrer'
Talvez seja esse o fim de muita gente, eu penso.
Há um desespero total na sociedade e é muito difícil se manter fora disso.
Que bom que você tem a 'palavra como isca'...
Essa 'isca' que nos sustenta e nos leva!
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