A Viúva Negra

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São bravas! Palmas para as belas damas da noite,
Que agora retornam, englobam.
Engolem, entornam!

Dos líquidos todos e, de todos os cigarros,
Toda a fumaça profunda que não mata.
Todo o fogo pela esfera das aranhas entornadas.

No tocante a ampulheta que pega e
Que lasca o coração transviado de teu macho.
Mata-o!
Come-o!
Mata-o!

São belas, são bravas, são damas pitorescas,
São telas em branco,
Pinturas em preto.
Elegia, elegia.
Elogio a brava viúva negra do dia e da noite.

6 comentários:

ElderF. disse...

Muitíssimo bom, quisera eu escrever poesias e esse nível: mulher desiludida com o gênero masculino. xD Brincadeira... mas tem alguma mensagem por trás do tipo "sim, eu sou desiludida e foda-se os homens, eu os uso e depois jogo fora" hein? hein? hein? xD
Abraços menina, :)

Monstrinha disse...

Perigosíssimas essas viuvas negras! E irresistiveis também!
Gostei muito do pema!

Heidi Costa

Carla disse...

Viúvas negras são perigosas que só!
Bjo e otima semana.

Gustavo Galves disse...

Keidy,

"a confusão e o abstrato"
Adorei seu blog. O cuidado não só com a forma, a personalidade da criação.
Vou dar um passeio nos seus arquivos para ver mais.
Porque 2009 tem tão poucos posts?
Posso te linkar no meu blog?

Carla disse...

Não vai postar não, amiga?
Vc bem sabe que gosto de vir por aqui, como gosto da sua visita ao Mãçã...
Bjo e otima semana!

Madamefala disse...

temos um pouco dessa ferocidade...gostamos de entornar, engolir, matar.

interessante o texto, muito.

beijos