Do Tom

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Seríamos nós gigantes no tempo?
Os que passam, alentam. Os que derrubam, destroem.
As almas impuras, pessoas dúbias, claras e profundas e, de atento fraternal.

Seria de bom tom termos a senhoria do vento?
Como se o tom destacasse tudo e, como se um mar de águas escuras nada conseguisse tornar secreto. Será que existe o tom?

Que tão bela e tão temida criatura é o vento. Sim uma criatura!
Não falo do vento que sopra, espalha, leva, trás. Não é ao vento que refresca que faço minha referência.

Existe algo que passa, alenta, derruba e destrói. Existe nisso impureza e dubiedade. Existe também a clareza, a profundeza e o inferno dentro da nossa cabeça.
Também deve existir o tom. Que deve está claramente descrito na variedade de almas. Isso se existirem as almas.

Existe o vento que sopra, espalha, leva, trás e refresca. E dentro da nossa cabeça há algo que certamente se reconstrói.

2 comentários:

Branca de Neve disse...

O vento traz força, pelo menos pra mim!
Lindo post, amiga!
Bjo.

Rafaela Abreu disse...

Não seria o tempo o gigante em nós?
Que poder ele tem, e que medo isso me dá!
E esse vento... que nos sopre, espalhe e, principalmente, nos refresque... pois que a vida é sempre outra coisa quente que, sem piedade, nos causa queimaduras profundas para sempre.
E ainda não encontraram o remédio... eu acho mesmo que nem deve existir... nem precisa existir... é necessário queimar!

Belo texto!