Um poema de amor

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A noite se aproxima e as luzes, tímidas, acendem.
Iluminam ainda de maneira pacata, estão caladas.
As luzes não falam, não sentem o que é emanado
Pelo belo par que se encontra abaixo do candeeiro.

Esse poderia ser um poema de amor.
Não o é. Não há amor no belo par.
Ocasionalmente penso, ocasionalmente choro,
Surpreendo-me. Ponto. Explosão.
Corpos e almas que brilham abaixo do candeeiro
Nada mais são do que o que poderia ter sido.

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