No meu palco, o tempo, a distância, alento.
Escrevendo, fazendo de mim mais forte que o vento.
Gritando ao mundo que há em mim,
Nada está ultrapassado, nem o tempo.
Tudo é muito curto, um vestígio de eternidade
Um beijo, abraço, paixões inexplicáveis,
Racionais. Dei-me conta de minha racionalidade,
É essa é a melhor sensação que existe.
Mesmo sabendo que não tomo conta de mim,
É muito bom saber que ninguém me tem.
Ninguém mesmo.
Nem eu.
Porque tudo é muito frágil,
Tudo se detém,
Mas tudo é ninguém.
Porque o universo está dentro de você,
Basta descobrir o lugar.
E até lá, permanecer sem entender,
Bom mesmo é achar que sabe de quase tudo,
E se surpreender um pouco,
Quando se descobre que não se sabe de nada.
Isso é não entendimento,
Visão que se aplica e te faz feliz.
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4 comentários:
"Mesmo sabendo que não tomo conta de mim,
É muito bom saber que ninguém me tem.
Ninguém mesmo.
Nem eu.
Porque tudo é muito frágil"
Super verdade!!!!!
A fragilidade é fantástica, te derruba e te levanta....e viva ao não-pertencer.
bacios!
Amiga, que saudade dos seus posts!
Vê se não some,tá?
Bjo e otimo carnaval.
"Basta descobrir o lugar"
:))
É... "basta". Só isso, né? Vamos tentar, Lee, vamos tentar... O problema é como eu sempre digo... o problema é o que acontece enquanto não encontramos esse local. Bem, o enquanto leva muito tempo, então vamos abrir um sorriso e dar graças por termos esse tempo para esperar o enquanto chegar.
Belíssimo poema, Lee! :D
Olá, que bom ver vc láem casa.
Adorei sua visita, estava sumida.
Esse poema deve ser refletido, com certeza.
Tenha um bom freiado, minha doce querida.
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