Uma Estrela

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Ela abre à janela a noitinha pouco antes de dormir, ela vê todos os dias se passarem por ali, e, no mesmo lugar de sempre em tempos diferentes. O tempo muda tudo, ou parte de tudo, sequer alguém percebe.
Nas noites chuvosas ela não a vê, não vê a estrela que brilha por trás das nuvens, e, não se vê brilhando mesmo quando quase se encontra apagada. Mas, foi nesse dia que ela percebeu, que mesmo apagada para os outros, a estrela continua acesa em si mesmo, e a neblina não destrói isso.
Mas ela prefere observar a estrela. Iluminando a chama do mundo à noite. Brilha mais do que as luzes da cidade – que poucos olhos vêem –, ela brilha para o mundo.

Isso não é para fazer pensar, é simples como a estrela que a noite despontará.

13 comentários:

~ Marina ~ disse...

Huuumm! Eis algo parecido com:"só se ver bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos." (Exupéry)

Fiques e estejas bem!

Beijos pra ti!

Anônimo disse...

Às vezes desponta, e às vezes desaponta.

Fazer o quê...

Beijocas
www.lizziepohlmann.com

Anônimo disse...

Tem gente que abre a janela, à noite, e não enxerga as estrelas...
Felizes daqueles que abrem a janela e vêem, além das estrelas...
Bjão.

Anônimo disse...

Querida.

Também tenho o costume de buscar e contemplar a minha estrela todas as noites.

Lindo texto, tocante... A saber que eu sou apaixonada pelo Cosmo e pelos mistérios do céu...

A vida de cada um abriga um próprio Cosmo.

BEIJOS...

Anônimo disse...

Se é coincidência, não sei, mas olha este texto de Arthur Clarke:

"Cada homem vivo transporta o peso de trinta fantasmas, pois é nesta proporção que o número dos mortos excede o dos vivos. Desde o início dos tempos, cerca de cem bilhões de seres humanos caminharam sobre o planeta Terra. Ora, este é um número interessante, pois, por coincidência, há aproximadamente cem bilhões de estrelas no nosso universo, a Via Láctea. Portanto, por cada homem que alguma vez viveu, brilha uma estrela neste Universo. Mas cada uma dessas estrelas é um sol, frequentemente muito mais brilhante e glorioso que a pequena estrela a que chamamos o Sol. E muitos - talvez a maioria -desses sois, têm planetas girando à sua volta. Portanto, há com certeza território suficiente no céu para que cada membro da raça humana, desde o primeiro homem-macaco, tenha o seu céu - ou inferno - privado, do tamanho de um mundo.

Quantos desses potenciais céus ou infernos são habitados, e por que tipo de criaturas, é coisa que não podemos saber; o mais próximo fica um milhão de vezes mais longe que Marte ou Vênus, esses objetivos, ainda remotos, da próxima geração. Mas as barreiras da distância vão-se esboroando; um dia, encontraremos os nossos iguais, ou os nossos senhores, entre as estrelas(...)".


Está, na íntegra, aqui:

http://anadnews.multiply.com/reviews/item/1


Beijos...

Rafaela Abreu disse...

O tempo... eu o adoro e não sei lidar com ele.


Mas vc parece ter paciência pra entendê-lo.


Abraço

Joji disse...

Ah, eu sou a estrela do mundo.
Sou eu quem posso iluminar a massa negra que envolve os pensamentos alheios *--*

Háha, eu sou foda (y)

Marianaaaa ♥ disse...

Como sempre digo,é uma bela poesia!
Continue assim!

:)

Araúja Kodomo disse...

Gostei das palavras :) ***

Anônimo disse...

Belo banner.

Bjos...

~ Marina ~ disse...

Deixo-te um abraço cheio de estelar energia.

Anônimo disse...

Querida,

estou saindo de férias. Passei para deixar um beijo e para te convidar a ler o meu post...

Ana.

Anônimo disse...

A propósito, o poema que postei agora é em homenagem à Clarice Lispector.

Bjos...