Você alguma vez se perguntou por que
Faz sempre aquelas mesmas coisas sem gostar? _Raul Seixas
Uma linha que cruza um canto distante,
Um canto do fundo de alguém que nunca vi.
Uma linha que se nota de longe,
E não se consegue decifrar.
Ela não consegue compreender coisas óbvias,
Talvez coisas óbvias não existam.
Ela escuta um som suave, e pode até imaginar
Que coisas leves podem ser pesadas.
Uma linha que continua indecifrável,
Não tão contínua...
Uma linha que cruza um canto distante,
Um canto do fundo de alguém que nunca vi.
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17 comentários:
Keidy Lee.
Como a Esfinge disse a Édipo: "Decifra-me ou te devoro" - este é o enigma.
De onde "esta linha" vem? Para onde "ela" vai? Que
coisas são "estas"? "Leves"? "Ou pesadas"?... Esta "linha", para mim, se chama subjetividade.
Cada um "a" vê de acordo com os olhos que tem. Cada um "a" sente conforme a própria constituição de alma. Se o objetivo foi "a leveza", "esta" fora alcançada. Não existe "peso" onde não há o preconceito.
...Fizeste-me passear por um belo enigma.
Beijos,
Ana.
Keidy:
convido-te a ler a minha prosa, a estilo de continuação do poema q vc leu ontem.
Venha!
Ana
Às vezes a gente faz, mesmo não querendo, por "n" motivos, que a gente mesmo desconhece.
Se for legal, um ponto positivo.
Se não, fica o arrependimento.
Resta discernir a diferença.
Bjo.
Desculpe a ignorância, mas, não entendi a intenção da "linha" no texto, oq ela representa? ._.
Keidy poeta:
mais outra prosa, saindo do "forno"...
Quero q vc leia todas - está intimada a comparecer ao blog.
Bjos...
Ana
Lindas quadras ***
Linha1: uma linha (...)
L2:(...) de alguém
L3:(...)longe
L4:(...)consegue
L5:(...)coisas
L6:(...)óbvias
L7:(...)até imaginar
L8:(...)ser
L9: uma linha (...)
L10:(...) não
L11:(...)distante
L12:(...) que (..) vi
"Uma linha que cruza um canto distante,
Um canto do fundo de alguém que nunca vi."
Acho que tenho observado, inquietado-me com uma linha assim. E como pode, um canto do fundo de alguém que nunca vi, ter o poder de me inquietar tanto? Energia? Mentes telepaticamente em sintonia? Perguntas, querida Keidy, paras quais ainda não tenho respostas.
Beijos, garota!
A keidy sumiu, minha gente!
Beijos pra ela.
Ana
Keidy
Você é uma linha reta, curva, trepidante, mas sempre uma linha de horizonte para que eu possa contemplar .Eu serei apenas um orifício, um mero artifício para tentar unir as pontas da tua personalidade estelar. Que bom que já somos amigos e que nenhum de nós usamos cerol para interromper o destino de nossas pipas!e podemos assim, livres, voar em bons pensaventos, em brisaudades. Dançarinhar!!!
São mistérios tão nossos como este aqui estampado em forma de poema que insistem em nos perseguir.
Fico feliz por conhecer um outro canto poético!
Beijos, querida!
PS: Obrigado pela sua visita à Revista DIVERSOS AFINS. Saiba que é uma honra tê-la como leitora!
Por onde tens andado, garota sumida? Pelas cátedras da vida?
Deixo-te, então, desejos de um bom fim de semana e beijos de mar!
as vezes essas coisas leves sao as que no fim pesam mais.. ou ate a junção delas..
num sei..um dia eu descubro.
;*
Volte! Volte!
Bjos...
''...coisas sem gostar...''
Me diz... de que se deve gostar?
Deve-se ter medo de viver por não saber o que pode acontecer?
O que não dura não é para SER...
Talvez essa seja uma das infinitas conclusões sobre coisas que não se podem entender...
Boa Semana!
Nossa, Keidy!
O que está acontecendo?
Desse jeito vão somar mil e uns comentários meus e de todo mundo quando vc soltar a moderação.
Beijos...
Ana
"Ela não consegue compreender coisas óbvias,
Talvez coisas óbvias não existam.
Ela escuta um som suave, e pode até imaginar
Que coisas leves podem ser pesadas."
Me reconheci aqui como nunca!!!!fantástico.
beijos e não suma!
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