Delicada

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Eu quase não consigo falar
E teu sorriso que gozo em olhar
Enleia minh`alma
Meu surto de desejo
Percorre os montes
Desenhados na tua pele,
Delicada.

Rompe todas as veias
Respiras ofegante teu desejo em minha carne, querida
É isto que sinto
Meu corpo febril,
Ardendo nas curvas da tua boca
Que viaja e me devora o corpo e o pensamento.

Tuas calorosas mãos
Abalam-me e me devoram,
Um frêmito me causa,
Hieroglífica meu corpo,
Decifra nosso próximo pensamento,
Sou tua.

Almas unidas outrora
Sempre, desde que nascemos.

Um comentário:

Keidy Lee disse...

POESIA COMENTADA

Essa poesia é um orgulho para mim. Uma das minhas favoritas.

E, o curioso é que apesar de falar de um amor incontestável não foi feita para ninguém.

Eu quero muito recitar essa poesia um dia.

:P