Reparei que a lua é linda em suas múltiplas faces
E, não apenas quando se torna plano de fundo
Para um casal de apaixonados.
Reparei que a poeira se mistura às sensações
E que essas sensações são traços perdidos a cada segundo.
É única e por isso é plena.
Sentimento repetitivo é um passo ao indeciso,
A minha mais bela coletânea e o seu clássico sabor
Apresentam-se despidos.
Não há necessidade de olhar o céu como uma obrigação do amor,
Não é preciso pensar mais calmamente,
Pensar pulsantemente como uma obrigação do amor.
Esse amor que o mundo me mostra
É na verdade o que o obrigo a sentir,
Por desprendimento, por equilíbrio,
Mas não por obrigação.
Por obrigação devemos olhar o céu, pensar calmamente,
Infinitamente pulsar, talvez titubear,
Levantar e lutar.
Não por obrigação do amor,
Não porque o momento é singelo,
Mas porque é preciso viver.
Não esmaguemos as entrelinhas esperando boas sensações.
Somos sim, capazes de escrevê-las.
Reparos em duplo sentido
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7 comentários:
Viver já é uma tradução do amor =)
Bom te ver, me avise quando for lançar seu livro.
Viver é a própria tradução do amor =)Bom te ver, me avise quando lançar seu livro.
Viver é a própria tradução do amor =)Bom te ver, me avise quando lançar seu livro.
Ótimo. E concordo contigo, amornão é obrigação, não devemos ceder a essa necessidade que todo mundo nos impõe de estar junto, acompanhado, amando e olhando a Lua romanticamente. Nem sei se o texto era realmente sobre isso, mas foi por aí que eu li.. rs Gostei bastante, um beijo.
Nem preciso dizer que gosto de tudo o que vc escreve, quilida!
Saudade daqui, viu?
Bjo.
Realmente, alguns cliches assassinam a a espontaneidade do momento, e até mesmo a beleza dos próprios cliches!
Faz tempo que não venho aqui...que lindo esse texto, que sutil...gostei muito.
"A minha mais bela coletânea e o seu clássico sabor"
perfeito.
beijinhos
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