Dispersa em meu Equilíbrio

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Selada pelo gozo bendito está a maldita expressão de meu equilíbrio, ferido e exposto com dor e admiração. Mergulhado em êxtase de olhares fumegantes, cercado em desequilíbrio da mente, (comum)mente. Ferida dispersa de traços de corpo vendido, de abominação parida e partida e dispersa e macabra e bonita e louca e sã.
A alma grita, está rouca de tanto silenciar, os silêncios claros do casulo da noite solar. O sol que arde, que flameja e que paira sobre as figuras doces da canção calada, que está em total desequilíbrio com a junção da loucura, paixão, do acabamento e da dispersão.