É tão difícil perceber os blefes e as ironias,
Estupefatos estamos, cansados e profanos,
Da língua falada, contada e descrita,
Das poses assombradas, velhas, moças e meninas.
Onde está o espírito?
Onde ele se escondeu?
Através de minha cabeça
Há um pacto que silencia, uma verdade que calunia.
O coração e o vazio caminham pela mesma trilha,
Pela mesma falta de linhas.
Pelo duradouro latrocínio dos próprios pensamentos,
Que agora fazem silêncio.
Santo e profano silêncio.
O Espírito Humano
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Perfeito... "Santo e profano Silêncio"
Como sempre, mais um post inspirado!
Bjo e otimo findi, quilida!
Bonito poema, só discordo da dificuldade em perceber os blefes e ironias. Beijo!
Feliz Natal, com paz, harmonia e saúde!
Bjao.
Postar um comentário