Milagres acontecem no meu velho canto,
Dispersão do silêncio, nos cantos que nem eu agüento.
Minha dor, meu amor, meu prazer, meu temor.
Tudo é grande mistério,
E o meu velho cantinho se esvai
Como bolhas que se estouram,
Como a dúvida quando temos que fazer uma escolha.
O que é o destino?
Somos seres tão distintos em busca de equilíbrio.
Somos passos trilhados ao acaso,
Somos passos planejados.
Na linha do infinito,
Está o ódio e o amor bandido
Meu velho canto se desconstrói,
Minhas velhas cicatrizes reabrem
São instintos.
Ode a linha do infinito que pousa e repousa
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5 comentários:
realmente lindo
! ! !
Bem suave sua escrita,
Abçs.
"Na linha do infinito,
Está o ódio e o amor bandido
Meu velho canto se desconstrói,
Minhas velhas cicatrizes reabrem
São instintos."
gostei muito disso.
Infelizmente nunca nos livramos das velhas cicatrizes, e elas teimam em reabrir num circuito cíclico...impressionante.
beijo!
É a náusea de viver que se apodera dos poetas em escritos como o seu. A náusea de que falo é a de viver neste mundo cheio de contradições. A poesia, neste caso, é uma maneira que possuimos para nos debruçarmos sobre este mundo e - quem sabe - entendê-lo.
Lindos versos, amiga!
Bjo.
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